Alice no país das maravilhas é um clássico da literatura escrito em 1865 por Charles Lutwidge Dogson sob o pseudônimo Lewis Carroll, um matemático, publicou diversos livros sobre matemática e lógica e alguns livros infantis sendo os mais conhecidos: Alice no país das maravilhas (1865), Através do Espelho e o que Alice encontrou lá (1872).
A história foi criada pelo autor para entreter suas três filhas Lorina, Alice e Edith em um passeio de barco pelo rio Tâmisa sem nenhuma pretensão didática apenas de entretenimento, porém várias interpretações freudianas e junguianas surgiram a partir do livro.
O livro é fininho, composto de 12 capítulos breves, porém eu demorei alguns dias para terminar porque a história não me cativou 100%.
A história começa com Alice e sua irmã na margem de um rio, sua irmã estava lendo um livro, mas segundo ela era muito entediante pois não continha diálogos nem imagens. Até que ela vê um coelho branco correndo apressado dizendo que vai chegar atrasado em algum lugar, ela como uma criança curiosa (ou sem noção) o segue até sua toca, entrando em um mundo onde animais falam, alimentos fazem você crescer e diminuir de tamanho (aliás ela toma em potes escritos "beba-me" a mãe dela esta precisando explicar que não é para beber no copo de estranhos!)
Além disso ela entra em reflexões filosóficas "Tenho uma vaga lembrança de ter me sentindo um pouquinho diferente, mas se eu não for a mesma, a próxima pergunta é: Quem sou eu? Essa é a questão!"
Se você já viu o desenho ou já ouviu falar sabe que ela vai falar com chapeleiros malucos, gatos que desaparecem e reis e rainhas de copas que são cartas de baralho e coisas bem loucas do tipo.
Eu não amei o livro, mas acho que já era óbvio porque de todos os desenhos de criança esse era um dos que eu não ligava muito. Entretanto algumas passagens do livro me fizeram refletir sobre assuntos aleatórios da vida adulta.
"Era muito mais agradável lá em casa", pensou a pobre Alice, "quando não se ficava crescendo e diminuindo o tempo todo, nem recebendo ordens de ratos e coelhos. Eu quase desejaria não ter entrado na toca do coelho...apesar disso... é bem curioso, sabe, este tipo de vida"
Por exemplo, nesse trecho se você considerar "lá em casa" a sua zona de conforto, é a tradução de um sentimento que muita gente tem ao sair, é dolorido no começo, mas fica curioso e você aprende a lidar com as adversidades depois de um tempo.
Esse outro trecho também me chamou muito a atenção, ainda mais em época de fim de ano onde estamos traçando as metas para 2021 (se você ainda não começou leia esse post).
Foi um clássico que não me pegou tanto, mas ainda assim quero ler a continuação.
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