Resenha - Orgulho e Preconceito - Jane Austen
junho 02, 2020Orgulho e Preconceito - Jane Austen
Julgando o livro pela capa: Nunca tinha lido nada da Jane Austen, o orgulho e preconceito não estava na minha lista e nunca nem vi os filmes ou series de adaptação, mas eu me apaixonei a primeira vista pela capa dessa edição e resolvi dar uma chance ao clássico.
É um livro bem gostosinho de ler, mas para entende-lo bem você precisa pensar como a sociedade da época o que é um pouco difícil em 2020 e até um pouco revoltante em alguns momentos.
A história de Orgulho e preconceito acontece 1797 e gira em torno da família Bennet que tem 5 filhas, segundo as leis da época as filhas mulheres não poderiam herdar os bens do pai, sendo o casamento a única forma de sustento imaginável para as mulheres, dessa forma os casamentos não passavam de contratos com a finalidade de preservar as riquezas das famílias envolvidas. Portanto a matriarca da família tinha como missão principal da vida tentar casar suas filhas e é assim que a história começa.
O Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, a Sra. Bennet vê nele um possível marido para uma de suas filhas. Ela da tanto na cara que consegue arrumar um evento para irem na casa do novo vizinho.
Enquanto o Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, o seu amigo Sr. Darcy, por seu jeito frio, não ganha muitos fãs. A nossa personagem principal, Elizabeth Bennet em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram. Porém a reciproca não é verdadeira e é ai que a história se desenrola mostrando a evolução do relacionamento dos dois.
A personagem principal Elizabeth Bennet vai contra os costumes habituais da época e tem uma personalidade forte, não aceita o papel de submissão algo inédito para o "sexo frágil", por conta dessa personalidade ela se torna a filha preferida do pai e a menos preferida da mãe.
Vale ressaltar que a escritora construiu os personagens masculinos de forma que possuíssem personalidades fracas e influenciáveis.
Acho que a lição que o orgulho e preconceito me deixou foi que as vezes criamos preconceitos sobre as pessoas, mas na verdade não sabemos a história dessa pessoa, nem o que ela passou para se comportar de tal forma, e acabamos nem dando a chance para que ela se mostre diferente.
O final é um pouco previsível mas é aquele romance gostosinho de ler e que da aquela esquentada no coração sabe?
Sobre a autora Jane Austen:
Ela viveu nessa época e retrata em seus livros os costumes da aristocracia britânica com algumas críticas sociais, ela escreveu seu primeiro livro com 17 anos e os seus livros seguem sendo lidos e adaptados até hoje.
Confesso que já virei fã afinal escrever um livro aos 17 anos e aos 21 já ser um sucesso não é fácil até hoje com o advento da tecnologia e das mídias sociais imagina na época.
Gostaria de ter conhecido suas obras antes, já garanti a próxima: Persuasão.
E você já leu orgulho e preconceito? Ou alguma outra obra da Jane Austen? Me conta nos comentários!
Essa edição não é igual a minha, achei mais linda ainda, se você quiser comprar é só clicar na imagem abaixo
0 comentários