Capítulo 1 - mulheres que correm com os lobos - O uivo a ressureição da Mulher selvagem

setembro 23, 2020


Para mim Mulheres que correm com lobos é um livro que traz ferramentas para autoconhecimento do ponto de vista da psicologia Junguiana, se você ainda não sabe o que é isso da uma olhadinha nesse post que eu fiz em julho
"Tudo o que você precisa saber antes de ler Mulheres que correm com os lobos"

No capítulo 1 ela conta duas histórias a La Loba e os 4 rabinos e através da interpretação desses contos ela aborda a importância do autoconhecimento, de entender a natureza selvagem feminina e sobre os perigos de não estar preparado para o processo. 

La Loba - Na história La Loba é uma velha no deserto, que recolhe de ossos, principalmente dos lobos, montam seus esqueletos e cantam para que eles ganhem forma e saiam correndo, se transformando em mulheres que saem correndo livremente. 

No processo da nossa vida os ossos representam a nossa essência o que é natural para nós, como encontrar essas próprias partes de nós que "formarão nosso esqueleto", nosso autoconhecimento?

Ela propões que para se conectar com a essência feminina, através de arte e da vida criativa, meditação, do silêncio intencional e ir buscando os nossos próprios ossos. Mas aqui não estamos falando da arte apenas na pintura, escultura, etc, mas de colocar criatividade no nosso dia a dia no ato de fazer o jantar por exemplo. 

A autora usa a parábola dos quatro rabinos para alertar sobre os perigos de não estar suficientemente preparado para adentrar no terreno deste estado psíquico. Na história, os quatro homens são levados ao Paraíso por um anjo, quando retornam, um ficou louco e raivoso, o outro cínico e descrente, o terceiro se tornou um pregador fanático e o quarto, que era poeta, resolveu fazer arte. Foi o que conseguiu viver melhor, pois entendeu que tem coisas que não estão no campo das palavras. 

O resumo de tudo isso está em buscar dentro de si, através da meditação, da criatividade e das artes o caminho para a restauração do próprio eu.

“A grande tarefa diante de nós consiste em aprender a compreender à nossa volta e dentro de nós exatamente o que deve viver e o que deve morrer"                                                                                                                                                                                                                                                                                                

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