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Natália Picoli

Leituras, viagens e morar bem

    • Lidos em 2023
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    Os imortalistas foi o livro do mês de fevereiro do clube da @instabookdodia e eu simplesmente devorei ele em 3 dias! O livro conta a história da família Gold e é cheio de mistério, relacionamentos e reviravoltas do tipo que faz o leitor grudar.

    Sinopse: 

    Se você soubesse a data de sua morte, como viveria sua vida? É 1969 no Lower East Side de Nova York e os rumores na vizinhança são sobre a chegada de uma mulher mística, uma vidente que se diz ser capaz de dizer a qualquer um qual será o dia de sua morte. As crianças Gold – quatro adolescentes que estão começando a conhecer a si mesmos – saem de casa sorrateiramente para saber sua sorte. As profecias informam as próximas cinco décadas de sua vida. Simon, o menino de ouro, escapa para a costa oeste, procurando por amor na São Francisco dos anos 80; a sonhadora Klara se torna uma ilusionista em Las Vegas, obcecada em misturar realidade e fantasia; Daniel, o filho mais velho, luta para se manter seguro como um médico do exército após o 9 de setembro; e Varya, a amante dos livros, se dedica a pesquisas sobre longevidade, nas quais ela testa os limites entre ciência e imortalidade. Um romance notavelmente ambicioso e profundo com uma brilhante história de amor familiar, Os imortalistas explora a linha tênue entre destino e escolha, realidade e ilusão, este mundo e o próximo. É uma prova emocionante do poder da literatura, da essência da fé e da força implacável dos laços familiares.

    Como conta a sinopse o livro conta a história dos 4 irmãos Gold: Daniel, Varya, Klara e Simon, começando em sua infância em 1969 em Nova York. Eles são uma família judia e varias referências me lembraram a série: The marvelous mrs maisel. 

    Eles descobrem essa vidente capaz de dizer o dia da sua morte, juntam todas as mesadas e vão visita-la, cada um entra em um momento e nenhum sabe a data que os outros irmãos receberam, até a morte do pai deles, em que motivados pelo sofrimento e pelo álcool alguns dos irmãos revelam seus destinos. 

    Depois disso o livro é dividido em 4 partes, cada uma narrada por um dos irmãos e vamos acompanhando como a sentença de morte afetou a cada um e a própria dinâmica familiar. 

    Durante o livro existem vários plottwists e eu me vi criando inúmeras teorias, todas frustradas pela autora que fugiu do óbvio em seus desfechos. Porém o livro acaba com um final aberto, eu particularmente não gosto, porque parece que o autor jogar os desfechos para o leitor resolver e assim que nasceram as fanfics.

    Se você gosta de finais abertos ta tudo bem, eu tenho amigas que AMAM, mas é a minha opinião. 

    Ainda que eu não tenha ficado 100% satisfeita com o final da história eu super indico a leitura, é um daqueles livros que você devora em pouco tempo e o final podemos fingir que foi outro. 

    Para os doidos da estante a capa é dura é linda e eu peguei uma promoção que estava saindo R$ 18,00, para verificar o preço de hoje clica aqui.

    Algumas reflexões

    Logo nos primeiros capítulos do livro eu fiquei refletindo se eu gostaria de saber o dia da minha morte, hoje com 26 anos a resposta seria um claro não, mas vai saber o que a Natália de 11 anos teria escolhido e como isso afetaria a minha vida. 

    Hoje eu penso que saber o dia da minha morte me traria mais medo do que libertação então prefiro viver na ignorância. Por outro lado, todos nós sabemos que a vida vai terminar, mas as vezes esquecemos desse detalhe e entramos no piloto automático, tem um discurso do Steve Jobs que fala sobre isso:

    Quando eu tinha 17 anos, li uma citação que dizia algo como "se você viver cada dia como se fosse o último, um dia terá razão". Isso me impressionou, e nos 33 anos transcorridos sempre me olho no espelho pela manhã e pergunto, se hoje fosse o último dia de minha vida, eu desejaria mesmo estar fazendo o que faço? E se a resposta for "não" por muitos dias consecutivos, é preciso mudar alguma coisa.

    Acho que todos temos medo de chegar no final da vida e perceber que não vivemos, mas para isso acontecer  é importante viver o presente e se fazer essa pergunta constantemente. 

    Sobre a autora

    Chloe Benjamin é uma autora de São Francisco, California.  Além dos Imortalistas ela escreveu também The anotomy of dreams.

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     O livro a Cor púrpura foi o livro de janeiro do clube do livro Maringá e devorei ele em 1 semana. Apesar da leitura rápida, não é um livro com um ritmo de acontecimentos rápido, pelo contrário, acontecem poucas coisas ao passar das páginas. 

    O livro é um romance epistolar, se você ainda não sabe o que isso significa clique aqui. 

    Ele foi publicado em 1982 e no ano seguinte ganhou o prêmio Pulitzer e depois ganhou uma adaptação para o cinema em 1985 (é possível assistir pela GloboPlay), caso você ainda não tenha ouvido falar do livro vamos a sinopse da editora:

    A cor púrpura retrata a dura vida de Celie, uma mulher negra no sul dos Estados Unidos da primeira metade do século XX. Pobre e praticamente analfabeta, Celie foi abusada, física e psicologicamente, desde a infância pelo padrasto e depois pelo marido. Um universo delicado, no entanto, é construído a partir das cartas que Celie escreve e das experiências de amizade e amor, sobretudo com a inesquecível Shug Avery. Apesar da dramaticidade de seu enredo, A cor púrpura se mostra extremamente atual e nos faz refletir sobre as relações de amor, ódio e poder, em uma sociedade ainda marcada pelas desigualdades de gêneros, etnias e classes sociais.
    Por se tratar de um romance epistolar acompanhamos o enredo através de cartas de Celie para Deus e depois para sua irmã Nettie, a autora para trazer veracidade escreve essa cartas em um inglês caipira e errado, o que deve ter sido um ponto difícil na tradução do livro, traduzir para um português igualmente errado, nem perder a essência. No começo é um pouco difícil se acostumar com os erros, mas depois flui bem.

    Na trajetória da Celie nós acompanhamos todos os seus abusos, acompanhamos uma pessoa anestesiada e que só conhece aquela realidade, e que por isso, não enxerga outra saída a não ser ser submissa e aceitar o que a vida mandar. 

    Até que ela conhece novas pessoas que influenciam seu jeito de encarar a vida e as situações. É um livro que fala muito sobre amadurecimento, sobre encontrar nosso lugar. 

    O livro fala também sobre racismo e ancestralidade, o que faz o leitor refletir muito.

    Apesar de não ser uma leitura levinha ou muito dinâmica, é um livro muito bonito e sensível que te levar a refletir sobre muita coisa, até mesmo sobre fé.

    Para comprar o livro é só clicar aqui.

    Sobre a autora:

    Alice Walker é uma autora americana que ganhou maior visibilidade com o prêmio Pulitzer pelo livro A cor púrpura. Sua obra busca examinar e entender o passado e as mazelas da comunidade negra norte-americana. 


    Outros livros da autora: 

    Romances e contos

    A terceira vida de Grange Copeland (1970)
    Everyday Use (1973)
    In Love and Trouble: Stories of Black Women (1973)
    Meridian (1976)
    You Can't Keep a Good Woman Down: Stories (1982)
    Beauty: When the Other Dancer Is the Self (1983)
    To Hell With Dying (1988)
    The Temple of My Familiar (1989)
    Finding the Green Stone (1991)
    Possessing the Secret of Joy (1992)
    The Complete Stories (1994)
    By The Light of My Father's Smile (1998)
    The Way Forward Is with a Broken Heart (2000)
    Now Is The Time to Open Your Heart (2005)

    Poesia

    Once (1968)
    Revolutionary Petunias & Other Poems (1973)
    Good Night, Willie Lee, I'll See You in the Morning (1979)
    Horses Make a Landscape Look More Beautiful (1985)
    Her Blue Body Everything We Know: Earthling Poems (1991)
    Absolute Trust in the Goodness of the Earth (2003)
    A Poem Traveled Down My Arm: Poems And Drawings (2003)
    Collected Poems (2005)

    Não-ficção

    In Search of Our Mothers' Gardens: Womanist Prose (1983)
    Living by the Word (1988)
    Warrior Marks (1993)
    The Same River Twice: Honoring the Difficult (1996)
    Anything We Love Can Be Saved: A Writer's Activism (1997)
    Go Girl!: The Black Woman's Book of Travel and Adventure (1997)
    Pema Chodron and Alice Walker in Conversation (1999)
    Sent By Earth: A Message from the Grandmother Spirit After the Bombing of the World Trade Center and Pentagon (2001)
    Women
    We Are the Ones We Have Been Waiting For (2006)
    Mississippi Winter IV

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    Balneário Camboriú, ou Dubai brasileira é um dos destinos favoritos da família tradicional Maringaense e com a minha família não é diferente.

    Confesso que não é a minha praia favorita no mundo inteiro, porque quando eu penso em praia eu gosto de MARRRR e o mar de lá não é um dos mais limpos e azuizinhos do mundo né?

    Mas para quem gosta de agito, compras e ter o que fazer em caso de chuva na praia é o destino perfeito. 

    Esse ano passei 6 dias lá em janeiro e acabei não saindo muito, mas tem alguns lugares que são meus queridinhos e eu tento ir sempre que vou lá, obviamente são restaurantes. 

    ALAIA POKE SUSHI

    Descobrimos o Alaia no começo de 2020 porque eu estava na fase do poke, descobrimos através do iFood porque ele não fica em uma localização muito em evidencia, fora da Avenida Brasil e Atlântica onde normalmente ficam os restaurantes. Ele  fica na Av. Alvin Bauer, número 176 - Centro. 

    O que mais gostamos de lá é que você pode montar o seu próprio Poke através de um questionário que você entrega no caixa, além disso tem alguns pokes sugeridos pelo cardápio, comida japonesa e açaí com creme de cupuaçu. 


    Esse ano conseguimos ir só uma vez e nossa pedida foi a seguinte: 


    Meu poke montado de 350 gramas

    Poke da minha irmã montado de 350 gramas


    E como nosso olho é maior do que a barriga pedimos uma porção de sushi Filadélfia. Só o poke teria matado a nossa fome, porém o sushi de lá é muito bom e queríamos comer. 

    A conta ficou R$ 96,00, tomamos um suco e uma água com gás também. 

    InPot Fresh Food Shop 

    Outro lugar que eu adoro por conta do monte você mesmo é o Inpot, ele fica na Avenida Brasil,1076 e agora também no passeio são Miguel. Lá você pode montar a sua salada ou sanduíche preenchendo um formulário ou pegar alguns snaks, somothies e iogurtes prontos para a viagem. 
    O lugar é pequeno e a ideia é um grab and go de comidas saudáveis, alô investidores eu queria muito um desse aqui em Maringá, para aquele dia corrido em que você não quer sair da dieta. 

    Programas aventureiros

    Para quem gosta de programas com contato com a natureza o caminho até o topo do morro do careca na barra norte é muito bonito e queima algumas boas calorias para poder ir jantar em algum lugar incrível depois. Chegando no morro alguns instrutores fazem voos de parapente custa cerca de 250,00 por pessoa. Eu nunca voei, mas parece um passeio incrível. 

    Deck Barra Norte 

    Para os adeptos da caminhada na praia além do calçadão de mais de 6 km, no final da barra norte temos o Deck Barra Norte que é uma passarela de 500 metros de comprimento, construída para que os moradores e turistas contemplem uma vista única da orla de Balneário Camboriú, a vista é realmente incrível! 

    O Deck Barra Norte termina na Praia do Buraco e agora ele fica pertinho da roda gigante recém instalada. 
    Não cheguei a ir na roda gigante e você tem que olhar fixamente por algum tempo para garantir que ela esta se mexendo, porque a volta é bem lenta. 

    Quando visitar? 

    Por se tratar de Santa Catarina não é uma cidade tão quente assim, então eu sugiro a partir de Dezembro se o seu objetivo é pegar praia, minha família foi em outubro de 2020 e passaram frio. 

    Porém se você não é da muvuca não planeje ir entre as festas de Natal e ano novo, porque a cidade chega a receber em épocas normais até 4 milhões de pessoas nessa época. 

    Lá pelo dia 7/10 de janeiro as coisas começam a normalizar. 

    E você tem alguma dica do que fazer em Balneário Camboriú? Me conta nos comentários para eu experimentar na próxima visita. 



     
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    O que é um romance epistolar? 


    Romance epistolar é aquele em que o enredo se desenvolve através de cartas, diários, artigos jornalísticos, mensagens de texto (e-mail, sms, etc).

    O termo epistolar, vem do idioma latino, de ‘epistoláris’, e tem o sentido de ‘carta, epístola’. Esse recurso é utilizado para trazer mais veracidade ao enredo. 

    Esse estilo começou a ser utilizado por volta do século XV, com o livro Cárcere de amor, do espanhol Diego de San Pedro, em 1485. Porém ele ficou popular a partir do século XVIII, com uma série de livros de escritores ingleses e franceses.

    Por volta do século XIX, esse tipo de narrativa começou a cair em desuso, mas ainda é utilizado em romances contemporâneos, como Carrie, a estranha, de Stephen King e Precisamos falar sobre o Kevin, de Lionel Shriver.

    Eu me deparei com o termo ao final da leitura de A cor púpura de Alice Walker o livro de Janeiro do Clube do livro Maringá, e não sabia o que significava, porém uma das minhas séries favoritas da infância/adolescência foi o Diário da Princesa que é uma série de romances epistolares.  

    Alguns títulos incríveis para conhecer mais sobre o gênero: 

    • A cor púpura - Alice Walker
    • O diário da Princesa - Meg Cabott
    • Precisamos falar sobre Kevin - Lionel Shriver
    • Carrie, a estranha - Stephen King
    • A inquilina de widefell hal - Anne Bronte 
    • Evidence of the affair - Taylor Jenkins Reid (Tem gratuito no Kindle Unlimited)
    • As ligações perigosas - Pierre Choderlos de Laclos 
    • Cartas a um jovem poeta - Rainer Maria Rilke 
    Você gosta desse gênero? Me conta seu livro favorito nos comentários! 

    Outro gênero que é muito interessante é a ficção histórica, você sabe o que é? Se não sabe é só clicar aqui
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