Os imortalistas foi o livro do mês de fevereiro do clube da @instabookdodia e eu simplesmente devorei ele em 3 dias! O livro conta a história da família Gold e é cheio de mistério, relacionamentos e reviravoltas do tipo que faz o leitor grudar.
Sinopse:
Se você soubesse a data de sua morte, como viveria sua vida? É 1969 no Lower East Side de Nova York e os rumores na vizinhança são sobre a chegada de uma mulher mística, uma vidente que se diz ser capaz de dizer a qualquer um qual será o dia de sua morte. As crianças Gold – quatro adolescentes que estão começando a conhecer a si mesmos – saem de casa sorrateiramente para saber sua sorte. As profecias informam as próximas cinco décadas de sua vida. Simon, o menino de ouro, escapa para a costa oeste, procurando por amor na São Francisco dos anos 80; a sonhadora Klara se torna uma ilusionista em Las Vegas, obcecada em misturar realidade e fantasia; Daniel, o filho mais velho, luta para se manter seguro como um médico do exército após o 9 de setembro; e Varya, a amante dos livros, se dedica a pesquisas sobre longevidade, nas quais ela testa os limites entre ciência e imortalidade. Um romance notavelmente ambicioso e profundo com uma brilhante história de amor familiar, Os imortalistas explora a linha tênue entre destino e escolha, realidade e ilusão, este mundo e o próximo. É uma prova emocionante do poder da literatura, da essência da fé e da força implacável dos laços familiares.
Como conta a sinopse o livro conta a história dos 4 irmãos Gold: Daniel, Varya, Klara e Simon, começando em sua infância em 1969 em Nova York. Eles são uma família judia e varias referências me lembraram a série: The marvelous mrs maisel.
Eles descobrem essa vidente capaz de dizer o dia da sua morte, juntam todas as mesadas e vão visita-la, cada um entra em um momento e nenhum sabe a data que os outros irmãos receberam, até a morte do pai deles, em que motivados pelo sofrimento e pelo álcool alguns dos irmãos revelam seus destinos.
Depois disso o livro é dividido em 4 partes, cada uma narrada por um dos irmãos e vamos acompanhando como a sentença de morte afetou a cada um e a própria dinâmica familiar.
Durante o livro existem vários plottwists e eu me vi criando inúmeras teorias, todas frustradas pela autora que fugiu do óbvio em seus desfechos. Porém o livro acaba com um final aberto, eu particularmente não gosto, porque parece que o autor jogar os desfechos para o leitor resolver e assim que nasceram as fanfics.
Se você gosta de finais abertos ta tudo bem, eu tenho amigas que AMAM, mas é a minha opinião.
Ainda que eu não tenha ficado 100% satisfeita com o final da história eu super indico a leitura, é um daqueles livros que você devora em pouco tempo e o final podemos fingir que foi outro.
Para os doidos da estante a capa é dura é linda e eu peguei uma promoção que estava saindo R$ 18,00, para verificar o preço de hoje clica aqui.
Algumas reflexões
Logo nos primeiros capítulos do livro eu fiquei refletindo se eu gostaria de saber o dia da minha morte, hoje com 26 anos a resposta seria um claro não, mas vai saber o que a Natália de 11 anos teria escolhido e como isso afetaria a minha vida.
Hoje eu penso que saber o dia da minha morte me traria mais medo do que libertação então prefiro viver na ignorância. Por outro lado, todos nós sabemos que a vida vai terminar, mas as vezes esquecemos desse detalhe e entramos no piloto automático, tem um discurso do Steve Jobs que fala sobre isso:
Quando eu tinha 17 anos, li uma citação que dizia algo como "se você viver cada dia como se fosse o último, um dia terá razão". Isso me impressionou, e nos 33 anos transcorridos sempre me olho no espelho pela manhã e pergunto, se hoje fosse o último dia de minha vida, eu desejaria mesmo estar fazendo o que faço? E se a resposta for "não" por muitos dias consecutivos, é preciso mudar alguma coisa.
Acho que todos temos medo de chegar no final da vida e perceber que não vivemos, mas para isso acontecer é importante viver o presente e se fazer essa pergunta constantemente.
Sobre a autora
Chloe Benjamin é uma autora de São Francisco, California. Além dos Imortalistas ela escreveu também The anotomy of dreams.