A cor púrpura - Allice Walker

fevereiro 11, 2021


 O livro a Cor púrpura foi o livro de janeiro do clube do livro Maringá e devorei ele em 1 semana. Apesar da leitura rápida, não é um livro com um ritmo de acontecimentos rápido, pelo contrário, acontecem poucas coisas ao passar das páginas. 


Ele foi publicado em 1982 e no ano seguinte ganhou o prêmio Pulitzer e depois ganhou uma adaptação para o cinema em 1985 (é possível assistir pela GloboPlay), caso você ainda não tenha ouvido falar do livro vamos a sinopse da editora:

A cor púrpura retrata a dura vida de Celie, uma mulher negra no sul dos Estados Unidos da primeira metade do século XX. Pobre e praticamente analfabeta, Celie foi abusada, física e psicologicamente, desde a infância pelo padrasto e depois pelo marido. Um universo delicado, no entanto, é construído a partir das cartas que Celie escreve e das experiências de amizade e amor, sobretudo com a inesquecível Shug Avery. Apesar da dramaticidade de seu enredo, A cor púrpura se mostra extremamente atual e nos faz refletir sobre as relações de amor, ódio e poder, em uma sociedade ainda marcada pelas desigualdades de gêneros, etnias e classes sociais.
Por se tratar de um romance epistolar acompanhamos o enredo através de cartas de Celie para Deus e depois para sua irmã Nettie, a autora para trazer veracidade escreve essa cartas em um inglês caipira e errado, o que deve ter sido um ponto difícil na tradução do livro, traduzir para um português igualmente errado, nem perder a essência. No começo é um pouco difícil se acostumar com os erros, mas depois flui bem.

Na trajetória da Celie nós acompanhamos todos os seus abusos, acompanhamos uma pessoa anestesiada e que só conhece aquela realidade, e que por isso, não enxerga outra saída a não ser ser submissa e aceitar o que a vida mandar. 

Até que ela conhece novas pessoas que influenciam seu jeito de encarar a vida e as situações. É um livro que fala muito sobre amadurecimento, sobre encontrar nosso lugar. 

O livro fala também sobre racismo e ancestralidade, o que faz o leitor refletir muito.

Apesar de não ser uma leitura levinha ou muito dinâmica, é um livro muito bonito e sensível que te levar a refletir sobre muita coisa, até mesmo sobre fé.

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Sobre a autora:

Alice Walker é uma autora americana que ganhou maior visibilidade com o prêmio Pulitzer pelo livro A cor púrpura. Sua obra busca examinar e entender o passado e as mazelas da comunidade negra norte-americana. 


Outros livros da autora: 

Romances e contos

A terceira vida de Grange Copeland (1970)
Everyday Use (1973)
In Love and Trouble: Stories of Black Women (1973)
Meridian (1976)
You Can't Keep a Good Woman Down: Stories (1982)
Beauty: When the Other Dancer Is the Self (1983)
To Hell With Dying (1988)
The Temple of My Familiar (1989)
Finding the Green Stone (1991)
Possessing the Secret of Joy (1992)
The Complete Stories (1994)
By The Light of My Father's Smile (1998)
The Way Forward Is with a Broken Heart (2000)
Now Is The Time to Open Your Heart (2005)

Poesia

Once (1968)
Revolutionary Petunias & Other Poems (1973)
Good Night, Willie Lee, I'll See You in the Morning (1979)
Horses Make a Landscape Look More Beautiful (1985)
Her Blue Body Everything We Know: Earthling Poems (1991)
Absolute Trust in the Goodness of the Earth (2003)
A Poem Traveled Down My Arm: Poems And Drawings (2003)
Collected Poems (2005)

Não-ficção

In Search of Our Mothers' Gardens: Womanist Prose (1983)
Living by the Word (1988)
Warrior Marks (1993)
The Same River Twice: Honoring the Difficult (1996)
Anything We Love Can Be Saved: A Writer's Activism (1997)
Go Girl!: The Black Woman's Book of Travel and Adventure (1997)
Pema Chodron and Alice Walker in Conversation (1999)
Sent By Earth: A Message from the Grandmother Spirit After the Bombing of the World Trade Center and Pentagon (2001)
Women
We Are the Ones We Have Been Waiting For (2006)
Mississippi Winter IV

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